Soltas Rali de Castelo Branco
O Rali de Castelo Branco não viveu só do nacional de Ralis. Na Taça FPAK de asfalto, Fernando Teotónio dominou de “fio a pavio” com o seu Lancer Evo VII, enquanto Ricardo Colelho em Toyota Starlet venceu entre os extra.
Contrariamente ao que aconteceu no Rali de Viana do Castelo ou no Rali de Albufeira em 2016, no Rali de Castelo Branco tocar nos separadores de plástico das chicanes na super-especial não valeu qualquer penalização. Foram muitos os pilotos que incorreram nessa prática bastante desleal para quem não a cometeu, sem terem sido penalizados. Não se percebe o critério e muito menos a medição da questão da intencionalidade de derrubar ou não estes sepradores. Quando mais de 20 pilotos atropelam os separadores de plástico ainda se pensa que não houve intencionalidade? Aqui fica a sugestão, para o ano coloquem barreiras de betão para sabermos afinal se existe algum piloto com intenção de lhes tocar!!!
Hugo Mesquita, depois da boa prestação no Serras de Fafe, estava também a fazer um bom rali nesta prova, mas uma saída de estrada não permitiu ao piloto continuar em prova.
No derradeiro troço do rali deu-se um importante golpe de teatro entre os concorrentes das duas rodas motrizes. Primeiro foi Daniel Nunes que foi obrigado a desistir quando viu os pernes da roda da frente direita saírem, acabendo por dar um toque num ponte. 200 ou 300 metros mais acima, foi Miguel Carvalho, na altura com o 3º lugar assegurado, a terminar o rali com um capotanço. Dessa forma foi Filipe Nogueira que assimiu o terceiro lugar, atrás de Pedro Antunes e Paulo Neto.