Se já eram poucos os inscritos do Rali de Mortágua menos foram os participantes, com a ausência de alguns dos fortes animadores desta prova. Carlos Martins já tinha informado a organização da sua ausência mesmo antes das inscrições fecharem enquanto Fernando Peres, apesar de ter reconhecido a prova não compareceu em Mortágua por muito familiares do seu navegador Ricardo Caldeira.
Também na super-especial, o azarado foi Raúl Aguiar. Uma ligeira hesitação na entrada da rotunda levou o Lancer sair disparado contra o lancil danificando as duas rodas do lado esquerdo. Também Marco Cid teve problemas com o motor do seu Clio S1600.
O mais rápido da Super-especial foi João Barros no Ford Fiesta R5, com José Pedro Fontes em Porsche a ficar a duas décimas. O melhor do Campeonato de Ralis Centro, Carlos Fernandes teria sido o terceiro mais rápido do Nacional se houvesse uma classificação conjunta!!!
Mesmo antes de arrancar Mário Castro conquistou o título de Campeão Nacional de Ralis. O navegador de Pedro Meireles obteve o título sem precisar mesmo de subir ao pódio na partida porque António Costa (navegador de Ricardo Moura) está ausente neste prova.
Com a melhor das intenções, o traçado da super-especial foi alterado. Infelizmente para a organização a opção por este novo desenho não se revelou muito positiva, pois o espetáculo foi bem inferior ao dos últimos anos. Contudo, registe-se mais uma vez a enorme adesão do público que merecia com toda a certeza um melhor espetáculo.
Ricardo Teódósio iniciou o rali com muitas dores musculares, tendo mesmo ido ao hospital antes da prova para ser visto. Um pião na super-especial pode mesmo ter sido motivada pela inferioridade física do piloto.
