Soltas Rali de Sernancelhe / Aguiar da Beira
Ricardo Moura aproveita o Rali de Sernancelhe / Aguiar da Beira, onde a equipa ARC tem o seu quartel general, para rodar mais alguns quilómetros em asfalto com o Ford Fiesta R5. Porém, em grande parte do rali o seu navegador foi Augusto Ramiro que assim passou da técnica para o lugar do pendura.
Joana Coelho fez a sua estreia nos ralis, nesta prova, ao volante de um Citroen C2. A seu lado não ia contudo uma pessoa qualquer, mas sim o seu namorado Vasco Ferreira, habitual navegador de Adruzilo Lopes que, por sua vez, tinha Sofia Pereira como navegadora.
Os troços do Rali Sernancelhe /Aguiar da Beira eram muito rápidos o que agradou a muitos dos pilotos presentes. Interessante é que o troço de Sernancelhe chegava mesmo a passar por dentro da povoação, levando assim o rali até aos habitantes daquela localidade.
Apesar de curta, a super-especial do Rali Sernancelhe / Aguiar da Beira era percorrido pelos pilotos duas vezes, o que se revelou uma solução interessante, pois acabou por dar ritmo à prova pois quase não houve tempos mortos.
Como parece ser hábito as decisões dos Colégio de Comissários Desportivos continuam a ter muita arbitrariedade. Na super-especial dois pilotos enganaram-se no percurso, acabando por não ser penalizados, mesmo tendo feito mais 300 metros de percurso.
Depois de ter colocado os concorrentes a partir de dois em dois minutos no Rali Vidreiro, o CAMG voltou a cometer a mesma graça no Rali Sernancelhe / Aguiar da Beira. Em ralis em asfalto, com tempo seco, é uma decisão que não se justifica, mesmo quando o objetivo é “fazer render o peixe”.