CPR

Soltas Rali Vidreiro 2013

soltasvidreo13Depois dos diversos acontecimentos durante o Rali Vidreiro e após a super-especial, a organização do CAMG reconhece que nem tudo terá corrido bem, na pessoa de Nuno Jorge, diretor de prova. Segundo o próprio, que diz estar de consciência tranquila face aos acontecimentos relatados por diversos pilotos (por exemplo, Pedro Meireles e Miguel Barbosa), a decisão sobre a não punição de Adruzilo Lopes, por alegadamente ter passado um controlo e ter feito marcha atrás, deve-se à decisão do Colégio de Comissários (e não à direção de prova que reportou o caso), que entendeu, depois de ouvido o piloto e outras partes interessadas, não punir Adruzilo Lopes.

Sobre o excelente tempo de Adruzilo Lopes na Super-especial, também foi reconhecido o erro (depois de detectado) pela direção. Deveu-se a um problema com um tempo de entrada na super especial do piloto do Subaru. Como a correção do tempo (que obrigava a nova reunião do colégio de comissários) não irá alterar a classificação da prova não deverá o mesmo ser corrigido, embora a consulta do presidente do colégio de comissários ainda possa levar a uma correção dos tempos (sem efeitos na classificação como se disse).

Relativamente ao engano da ordem de partida da Super-Especial (de acordo com a classificação do rali na especial anterior), também Nuno Jorge reconhece o erro. O mesmo ficou a dever-se à leitura errada (por parte de quem tinha a responsabilidades na Super-especial) dos tempos não após a PEC 6 mas na PEC 6. Como os tempos da PEC 6 ditaram Ricardo Moura e Bernardo Sousa (por coincidência o nº1 e nº2) com os dois primeiros tempos, foram estes os primeiros a partir… erradamente. O regulamento particular dizia que deveriam ser os dois primeiros a partir para a super-especial classificados após a PEC 6. Neste caso deveriam ter sido Bernardo Sousa e Pedro Meireles.

Sobre o acerto dos 0,2s, que permitiram que Moura fosse segundo classificado no rali, a organização mostrou aos navegadores (de Moura e de Meireles) os tempos reais da super-especial que davam essa vantagem a Moura. Os tempos online são oficiosos, tendo sido corrigidos em poucos minutos, mas é certo que tal situação gerou muita confusão.

Mesmo reconhecendo estes erros e outros, que de facto lançaram muita polémica sobre o final de uma prova que até ao 6º troço tinha sido excelente, o CAMG não deverá emitir qualquer comunicado, embora da reunião de direção e fruto da polémica púbica que se gerou em torno destes acontecimentos, poderá levar o clube a ter que reagir oficialmente.

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo