A última prova do Campeonato de Portugal de Ralis ainda mal começou e já teve muito que contar. Desportivamente, com um troço e uma super-especial disputado não é de admirar que as diferenças de tempos entre os primeiros seja muita curta, com Armindo Araújo a comandar.
O mais azarado do dia foi Ricardo Teodósio. Logo no primeiro troço, nem metade ia disputado, quando viu uma roda traseira do Hyundai ganhar vida própria, fruto de um cubo da roda partido (o mesmo problema que o carro de Bruno Magalhães teve no Rali Videiro Madeira). O piloto abandonou a prova, que foi o culminar de uma temporada quase para esquecer.
Paulo Meireles e Pedro Almeida tiveram um encontro imediato no troço de ligança do Shakedown. A frente do Hyundai de Paulo Meireles está um pouco danificada, o que obrigou a uma intervenção mais profunda, enquanto a tarseira do Skoda de Pedro Almeida ficou com uma nova configuração.
Pior, muito pior, foi a violenta saída de estrada de Tiago Raposo Magalhães e Tiago Carvalho durante o Shakedown no Kia Rio Rally4. Qualquer dos dois ocupantes saiu felizmente ileso, mas capotar de frente depois de uma saída em 4ª velocidade… até se pode dizer que as coisas correram menos mal. Bem mesmo, esteve o KIA que permitiu à equipa sair ilesa deste acidente. Que regressem depressa!!!
Desastrosa continua a ser a fórmula encontrada para definir a ordem de partida dos 12 primeiros na estrada. Este esquema de qualifying, que com os treinos, dura mais de duas horas, com estes 12 carros a passar apenas 3 vezes. Depois espera-se mais meia hora para o shakedown. Espera que em 2023 esta fórmula termine, tanto mais que nas provas de asfalto não faz qualquer sentido.
Ainda este mês a FPAK parece que irá divulgar o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis 2023. Em discussão estão as provas internacionais, muito caras, embora a sua não inclusão no CPR não agrade nada aos principais pilotos. Parece certo que os Açores não contaram para o CPR, ficando-se agora na expetativa para saber quem sobre ao CPR. Aceitam-se apostas.
