A confusão de classificações no Rali Vinho Madeira é grande e nem o site com os tempos oficiais consegue dar resposta às necessidades dos jornalistas, pilotos e equipas. Na prova entre Bruno Magalhães e José Pedro Fontes, existem duas classificações distintas, sendo que uma aproxima os dois numa tremenda luta pela vitória e outra exclui Fontes por ter um carro sem homologação FIA. No final isto ainda pode vir a dar muita confusão!!!
Se existe local onde as redes sociais são fundamentais para a dissipação da informação, sem dúvida que a Madeira está na linha da frente. Existe sempre um adepto com um smartphone para mostrar o que acabou de ver, pelo que a partilha de informação corre a uma velocidade maior do que aquela que os concorrentes têm na estrada. Uma excelente ajuda para quem quer acompanhar a prova e mesmo para as rádios que reportam a prova, que usam e abusam das redes sociais para informar todos os seus ouvintes. Seguramente que o Vinho Madeira é a prova mais bem acompanhada a par e passo.
Um dos temas em discussão neste Vinho Madeira passa por aquilo que se deve fazer para que a prova regresse a um grande evento internacional num contexto de redução de custos. A mudança de data da prova foi um dos temas falado (neste mesmo fim-de-semana decorre o Rali da Finlândia) assim como a clarificação dos regulamentos, pois não faz muito sentido o Vinho Madeira ter regras FIA quando nem um piloto está interessado na Taça da Europa.
Se alguns dos pilotos do Nacional de Ralis e do Campeonato da Madeira decidiram continuar em prova para além da 7ª especial, nem por isso fizeram muito mais quilómetros. Que o digam João Silva que viu o motor do Clio ceder na fase final da 1ª etapa e de João Barros que ficou sem uma roda traseira no Fiesta R5.
