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Soltas Rallye Vidreiro Centro de Portugal – 2

CAMPEONATO DE PORTUGAL DE RALIS

O Campeonato de Portugal de Ralis não poderia ter acabado da melhor forma. Assistiu-se não só a uma luta épica pela vitória, com dois pilotos de nível mundialista, como à confirmação de Gonçalo Henriques como o jovem com maior potencial e progressão dos ralis nacionais. O piloto não sabe o que o futuro lhe reserva, mas sempre foi dizendo que os resultados obtidos (e especialmente a exibição), sobretudo no Rally Casinos do Algarve e no Rallye Vidreiro, lhe poderão abrir as portas para uma época de 2026 mais completa. Assim todos esperamos.

Público (muito público) foi o que se viu no Rallye Vidreiro durante os dois dias de prova, o que contrastou muito com a prova anterior. Também é certo que o Vidreiro atravessa muita povoação no seu percurso, mas desta feita foram mesmo para a estrada muitos espectadores motivados para ver um grande espetáculo. O bom tempo e o desenrolar da prova também ajudou a que ninguém perdesse pitada do que se foi passando nos troços e, certamente, que ninguém deu o seu tempo por mal empregue ao longo desta prova. Quando existe a expetativa de espetáculo os adeptos aparecem.

O Clube Automóvel da Marinha Grande está de parabéns. Não se sabe se pressionado pelos rumores de que alguma prova do Campeonato de Portugal de Ralis está de saída do calendário, ou se por outra razão, a verdade é que a organização acabou por montar uma prova muito competitiva e que agradou de uma forma geral aos pilotos. Investiu também muito em promoção e divulgação e teve a sorte de ter um dos ralis mais competitivos da época (desportivamente falando). Quanto a arestas a limar, os reconhecimentos da super-especial, que muito pilotos criticaram, como a organização da mesma, que se disputava em grande parte num parque de estacionamento… onde ainda havia carros estacionados!!!

Ricardo Sousa foi finalmente campeão das duas rodas motrizes, que já merecia pela rapidez. O piloto da Prolama, parece ter terminado de vez com os azares e percalços, ao qual juntou mais experiência e uma melhor gestão de prova. Neste rali nem foi preciso vencer, até porque Guilherme Meireles teve uma saída de estrada e foi obrigado a desistir, o suficiente para que o segundo lugar de Sousa nesta prova lhe tivesse dado o merecido título.

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