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Vila Franca foi madrasta para Bruno Amaral e Henrique Moniz

Não correu bem o Rali Além Mar Vila Franca para as duas equipas que utilizaram a logística e assistência da ACB Racing. Se numa primeira fase tudo parecia bem encaminhado para que os objetivos dos pilotos fossem cumpridos, o desenrolar do rali haveria de provocar os abandonos de Bruno Amaral e, mais tarde, de Henrique Moniz.
Borboleta faz parar Bruno Amaral…

O rali começou com duas especiais noturnas em Vila Franca do Campo que deram a liderança clara, entre os VSH, a Bruno Amaral e a Rui Medeiros. O piloto das Capelas aplicou o seu estilo de condução espetacular para deliciar o muito público presente mas no regresso à assistência a desistência foi inevitável. “Partiu-se a borboleta do acelerador” contava um desolado Bruno Amaral. “A minha equipa de assistência vai agora ter que abrir o motor para verificar o nível de estragos que esta situação provocou.”

… e bateria cala C2 R2 Max de Henrique Moniz

Henrique Moniz e Jorge Diniz também começaram bem, dominando amplamente entre os carros de duas rodas motrizes e rodando em tempos que permitiram entrar na luta pelo pódio com os 4X4. Infelizmente, um problema de bateria acabou com a prova do piloto micaelense.

Embora abatido com o desfecho do rali, Henrique Moniz não desarma dos seus objetivos e promete “continuar a lutar, mesmo sabendo que agora não dependemos só dos nossos resultados”.
Nos momentos menos positivos torna-se ainda mais importante todo o apoio recebido. Precisamente por isso Henrique Moniz fez questão de “agradecer aos patrocinadores que continuam a acreditar em nós”, para depois afirmar em jeito de promessa: “podem crer que vamos voltar ainda mais fortes!”.

Henrique Moniz fez ainda questão de expressar o seu “profundo desagrado pelo que aconteceu no troço da Lomba da Maia” onde, recorde-se, foram colocados ferros cravados no asfalto com o claro objetivo de provocar furos. “Não posso deixar de condenar o acto levado a cabo por pessoas que não percebem que podem colocar em risco a vida dos pilotos. Felizmente tudo não passou de um susto…”

“Sabemos que não se pode ganhar sempre” lembra António Castelo Branco, diretor técnico da ACB Racing, “mas fazemos sempre tudo para que os dias menos bons cheguem o mais tarde possível. Estamos todos um pouco tristes porque as vitórias dos pilotos que usam a nossa estrutura logística e de assistência são como o combustível que nos faz andar”.
“Ainda assim, nestes momentos menos conseguidos sabe bem olhar para trás e relembrar tudo o que de bom já fizemos esta época”, afirma o responsável em jeito de balanço de meio de temporada, numa altura em que os ralis açorianos vão entrar na derradeira fase de asfalto que comporta os ralis de Santa Maria, Ilha Lilás e Pico.

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