Depois da desistência prematura em Guimarães, Carlos Martins acabou por ter precisamente o oposto no Rali Vidreiro, onde não teve oposição na luta pela vitória entre os concorrentes do Open.
O piloto de Serpa venceu com muita naturalidade a prova, depois de ganhar todos os troços e mesmo sem forçar nas derradeiras três especiais de classificação regressou dessa forma aos triunfos no Open.
Luís Mota teve idêntica história, mas neste caso para o segundo lugar. O piloto do Cartaxo não teve grande oposição terminando isolado nessa posição, numa prova relativamente calma.
Mas interessante foi a luta pelo pódio absoluto. Carlos Cruz e Fernando Teotónio lutaram por essa posição, mas com a desistência do piloto do Peugeot 206 devido a uma problema com o acelerador após a 3ª especial, Teotónio ficou também ele isolado no 3º lugar.
Eduardo Veiga sai do Rali Vidreiro com a vitória entre os duas rodas motrizes no Open. Ao volante do Escort, o exuberante piloto teve o mérito de estar no lugar certo no momento certo, mesmo depois de dois piões nos troços 3 e 4.
A hecatombe de desistências e atrasos entre os mais rápidos nas duas rodas motrizes (Gil Antunes com um amortecedor partido no 206, Carlos Cruz, André Cabeças devido a uma fuga de óleo no VW e João Soares com os pernos partidos de uma roda do Saxo) permitiram a Veiga vencer com alguma folga para João Ruivo.
O piloto local Luís Duarte terminou no 5º lugar com o seu Lancer Evo subindo diversas posições ao longo da prova.
Voltando a João Ruivo, o piloto de Famalicão conquistou uma excelente vitória no Desafio Modelstand, ficando na frente de um surpreendente Roberto Canha e do azarado António Rodrigues, que perdeu muito tempo na fase inicial do rali.
José Machado venceu entre os concorrentes da Junior.
LÍDERES DO RALI:
Carlos Martins (Pec 1 a 5)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Carlos Martins (5)
PILOTO DOR RALI
Carlos Martins
MOMENTO DO RALI
Vantagem de Martins nos dois primeiros troços
MENOS DO RALI
Ausência de luta pelos lugares do pódio
CLASSIFICAÇÃO FINAL
