
Terminou em Pombal o CPR 2025 com o Rali Vidreiro, um campeonato com conclusões questionáveis, mas que não deixou de ser bastante competitivo e com evoluções positivas para as equipas apoiadas pela casa de Aguiar da Beira. Para toda a estrutura da ARC Sport a dedicação e empenho estiveram sempre presentes ao longo da temporada, como considerou Augusto Ramiro.
Rúben Rodrigues e Rui Raimundo tiraram conclusões positivas na época de estreia do Toyota GR Yaris Rally2, conseguindo este ano obter o seu primeiro pódio nacional e pontuar em todas as provas em que participaram. Depois da última prova do campeonato, o piloto açoriano só pode fazer um balanço positivo:
“Esta não foi uma prova totalmente limpa, devido a alguns problemas com os travões, mas no final o balanço é positivo, porque tirámos conclusões importantes para o futuro. Quero agradecer a toda a toda a equipa, Auto Açoriana, ARC Sport e restantes patrocinadores pelo apoio ao longo do ano, naquilo que foi uma boa recolha para o futuro, que nos deu bastante bagagem para um CPR muito disputado, com um carro novo, que conseguiu alcançar as melhores afinações. Neste campeonato só conhecia duas provas, mas todos evoluímos ao longo da época. Espero estar presente na totalidade do CPR em 2026”, concluiu Rúben Rodrigues.
Para Ernesto Cunha e Válter Cardoso esta época não foi totalmente positiva, tal como a derradeira prova do ano, onde o piloto desejava alcançar um bom resultado perante o seu público. No entanto, na quarta especial, um toque acabou por partir uma jante e impossibilitar a equipa de terminar a prova:
“Foi uma pena, porque perante o nosso público gostaríamos de ter feito muito melhor. Conseguimos bons andamentos, mas tudo terminou demasiado cedo”, referiu Ernesto Cunha.
Paulo Neto, agora com a companhia de Carlos Magalhães no banco do lado, acabou por fazer uma prova dentro do esperado:
“Foi regular. Aumentámos um pouco o ritmo e fomos ganhando mais confiança. O balanço deste campeonato acaba por ser o previsto, onde tentámos sempre chegar mais perto dos lugares da frente. Vou pensar friamente em relação a 2026, mas o feitiço dos ralis faz com que se queira continuar”, gracejou Paulo Neto.