No pódio do Rali Cidade de Gondomar o momento mais marcante foi o minuto de silêncio em memória de Pedro Fins, piloto que marcou presença regular nos ralis, tendo competido várias épocas no Desafio Moldestand.
Os complexos regulamentos federativos, neste caso no que diz respeito ao regional norte, levaram a mais um caso no Rali Cidade de Gondomar. Com classificações distintas, entre as duas e as quatro rodas motrizes, o Regional Note teve também dois vencedores, Luís Mota nas 4RM e Júlio Bastos nas 2RM (ambos passaram a liderar as respectivas classificações nos campeonatos), tendo sido atribuídos troféus de classificação nesta competição, a pilotos que nem sequer estão inscritos no respeito Campeonato. Mais uma prova de que os regulamentos têm mesmo que mudar muito em 2014.
José Machado não deu particularmente nas vistas nesta prova, mas mesmo assim deu para vencer entre os concorrentes do Júnior e, melhor ainda, ser o primeiro vencedor do Troféu Rallycar Basic. No Troféu Rallycar Maxi, Luís Mota venceu e aproximou-se na classificação de Fernando Teotónio, que ainda é o líder da classificação desta competição independente.
O Rali de Gondomar é disputado numa zona bonita e tem troços, que apesar de duros, são interessantes. Porém, o GAS tem que pensar num esquema diferente para 2014, nem que seja inverter o sentido dos troços. Contudo, com este esquema (três duas duas vezes) pouco se consegue acompanhar a prova na estrada, dando apenas para ver duas passagens. Não seria melhor e mais barato fazer disputar dois troços duas vezes de manhã e um troço à tarde repetido duas vezes? Sempre se podiam ver o dobro das passagens!!!
Não foi fácil para o GAS colocar esta prova na estrada. Não só os fogos que atingiram a zona do rali há 3 semanas trouxeram problemas e custos acrescidos, bem como o excesso de reconhecimentos deixaram parte dos troços quase intransíveis. Dedicação, empenho e amor à causa é coisa que não falta à equipa do GAS.
