Soltas Rali de Penela
Um Táxi que estava parado junto ao parque fechado chamou a atenção. Tratava-se de um Ford Sierra, com jantes especiais, faróis suplementares à frente e com aspeto Racing. O seu condutor, Nelson Dinis, acabou por realizar um sonho nesta prova, ao ver Joaquim Santos deixar a sua assinatura no seu Ford Sierra.
Por falar em Sierra e em Joaquim Santos, o piloto de Penafiel voltou a sentar-se num Sierra Cosworth de ralis, depois de em 1990 ter disputado o Rali Alto Tâmega ao volante de um carro desses… pela última vez. Porém, a unidade que agora tripulou em Penela era de Gr.N, estava parado há quatro anos, e deixou o piloto bastante desiludido.
Carlos Martins teve Filipe Fernandes como navegador pela primeira vez. Depois de navegar tanto e tantos pilotos, quando questionado sobre a condução de Carlos Martins, Fifé disse “parece o Kankkunen!!!”
Se existe sugestão construtiva a dar à organização do Rali de Penela é evitar cair no erro de fazer uma super-especial que não seja em linha. As mais de 5 horas de espera para ver toda a caravana passar tornaram-se bem complicadas de aguentar, também por culpa do frio.
O TRRC demonstrou estar numa forma invejável em termos desportivos. São diversos os pilotos que apostam forte nesta competição, recorrendo até a máquinas que deveriam estar noutro tipo de campeonatos. Noutro patamar, existem os verdadeiros regionais, que muito ajudam a compor a lista de inscritos e de participantes, mas para os quais é preciso olhar um pouco em termos de segurança. Quando se corre juntamente com o Campeonato de Ralis Centro, onde as exigências de segurança chegam quase a ser absurdas, mas em que ambos os ralis passam exatamente nas mesmas estradas, não é fácil perceber porque se é tão exigente com uns e não com os outros. A FPAK que se explique!!!