Editorial

Editorial (13/04/2014)

editori130414Ainda estou para tentar perceber qual foi a mais valia de fazer correr o Campeonato Nacional de Ralis integrado no Rali de Portugal.

Sempre fui defensor de que o Rali de Portugal, incluído no Mundial de Ralis, nunca deveria ter uma prova que pontuasse para o Campeonato Nacional de Ralis e, mais uma vez este ano, comprovei a minha tese sobre este assunto.

Em primeiro lugar a visibilidade do Nacional de Ralis dentro do Rali de Portugal é quase nula (quase nem passaram nas transmissões da RTP). É uma competição que não acrescenta valor ao espetáculo, que é extremamente cara para piloto e equipas, e que é olhada sempre pelo ACP como um competição secundária ao qual não lhe é dada a devida dignidade.

Ao permitir que certos pilotos se tivessem inscrito no Nacional de Ralis, a FPAK deveria ter avisado logo que carros poderiam participar nesta prova. Pelo menos dois pilotos ficaram de fora desta prova (e outro não pôde pontuar, embora tenha participado, por questões técnicas) por impedimento regulamentar e, dessa forma, não terão já direito a somar bonificações pela participação nas derradeiras provas do Nacional.

A impossibilidade de todos os pilotos que participaram nesta prova e que pontuam no Nacional de Ralis de arrancarem seguidos para a estrada, trouxe grande desvantagem para todos aqueles que partiram para os troços quase no final, isto é, os primeiros concorrentes do Nacional de Ralis na estrada foram muito beneficiados face aos restantes.

Por esta razões, continuo a considerar que o Nacional de Ralis não deveria ter pontuado no Rali de Portugal, tanto mais que as duas primeiras provas deste campeonato, não precisaram sequer do Mundial para ter enchentes de público na estrada.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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