Se a primeira prova reuniu 18 mulheres piloto, não se espera que tal número se volte a repetir nas próximas provas, tanto do troféu açores como do troféu continental. Porém, foram várias as pilotos que manifestaram a intenção de estar presentes nas próximas provas, dando continuidade ao bom resultado obtido nesta prova.
A vencedora, Isabel Ramos, não excluiu a hipótese de correr no continente as restante provas do Ladies Trophy, mas segundo a piloto os custos inerentes ao transporte do carro são a principal dificuldade, sendo que as organizações também terão que facilitar em termos de custos de inscritos.
Ligia Albuquerque esteve em destaque neste rali. Não só pela sua excelente condução ou pelo segundo lugar que obteve, mas também pela sua extrema simpatia, não se cansando de agradecer diversas vezes à organização, a Olavo Esteves e à Inside Motor a colaboração que tiveram que lhe permitiu conduzir o Citroen DS3 R1.
Provando que quem sabe não esquece, Rosário Sottomayor também esteve em evidência nesta prova. A sua primeira experiência nos ralis foi curta, mas mesmo assim marcante, pela rapidez que evidenciou nas especiais terceirenses. Infelizmente um toque de frente que afectou o radiador de óleo, fez com a piloto tivesse que terminar mais cedo a sua prova. Tudo indica que estará nas próximas provas do Ladies no continente.
A maior azarada do rali acabou por ser Sónia Pereira. Com um Seat Ibiza Kit-Car, mas com motor de 1.8 turbo, a piloto nortenha teve uma boa prestação até terminar por despiste, fruto de um problemas de travões. A piloto e a navegadora nada sofreram (apenas o susto), mas o Ibiza ficou um pouco mal tratado. Coisas dos ralis!!!
O esquema de troços do Rali Sprint Praia da Vitória foi muito bem pensado e resultou na perfeição, fazendo com que a prova tivesse um ritmo muito interessante. Duas passagens por um troço em ambos os sentidos e uma dupla passagem numa especial citadina em linha, é o esquema ideal (não o único) para qualquer rali sprint. Afinal, basta pensar um pouco.
Para animar alguns momentos desta prova, a organização convidou Daniela Bastos Brás (tinha que ser mais uma senhora) que ao volante de um Honda S800 de tração traseira fez diversos “shows” de Slalom, animando e de que maneira os espectadores na apresentação das equipas e no final da especial citadina.
