Soltas Sata Rali Açores 2015
Numa altura em que se comemoraram as 50 edições do Sata Rali Açores, Francisco Coelho, da Comissão organizadora da prova já “sonha” um pouco mais além, não escondendo o desejo de um dia a “sua” prova poder vir a integrar o Mundial de Ralis. “Se outros escorregarem nós cá estaremos”, disse Francisco Coelho, rematando que “temos uma das melhores provas do mundo”.
O Sata Rali Açores foi uma das provas mais rentáveis para a indústria dos pára-choques. Cerca de um quarto da caravana do rali, deixou pelo menos um pára-choques muito danificado ou arrancado.
Os açores marcam qualquer piloto que lá vá a primeira vez, nomeadamente quando as condições atmosféricas permitem que se disputem troços com a vista que tem, por exemplo, as Sete Cidades. É por isso que alguns dos pilotos romenos, suecos, búlgaros e outros estrangeiros estreantes nesta prova já prometeram que querem voltar em 2016.
Um dos pilotos açorianos que mais se destacou nesta prova foi Luís Miguel Rego. O jovem do Mitsubishi Lancer estava a afzer uma prova fantástica mas um problema de travões ditou o abandono na fase final do rali. Uma desistência inglória, que contrasta claramente com uma exibição bem conseguida.
O público dos Açores é verdadeiramente entusiasta do Sata Rali Açores. São muitos os que se deslocam às estradas e quase sempre respeitam ordeiramente às ordens da segurança. Um exemplo de civismo e de bom comportamento, como também de bem receber todos aqueles que se deslocam à Ilha de São Miguel.