Editorial

Editorial (08/06/2014)

edotirla862014Não se pode esconder um certo mau estar que se instalou no decorrer do Rali Vidreiro entre pilotos e equipas.

Basta olhar para as declarações dos pilotos e ver que cada um “puxa a brasa à sua sardinha” relativamente à competitividade do Porsche de José Pedro Fontes, mas acima de tudo à sua presença e legalidade regulamentar para correr no Nacional de Ralis.

Para esta prova, o Porsche passou a ter 40 Kg a mais obrigatórios em termos regulamentares, mas tirando o piloto e a sua equipa, poucos conheceram o remodelado regulamento que vigora a partir desta prova para este tipo de carros.

A FPAK mudou ligeiramente as regras a meio do campeonato, mas como o Porsche de Fontes surgiu mais evoluído, nomeadamente em termos de suspensões, o efeito dos 40 Kg nem se fez sentir.

Obviamente que o Porsche de Fontes é uma enorme mais valia para o Nacional de Ralis, mas escusa a FPAK de tentar equilibrar em termos regulamentares este carro com os S2000 e R5, pois na realidade são máquinas tão diferentes que essa pretensão nunca irá sortir efeito.

Não só se pede mais clareza nos regulamentos, bem como uma atempada definição dos mesmos, para que as regras não mudem a meio do “jogo”. Era também fundamental dar a conhecer todas as regras de uma forma clara e disponível para todos (através do site).

É certo que outros pilotos, que dizem que o Porsche tem muita superioridade no asfalto, poderão também optar por alugar ou adquirir um Porsche para correr no asfalto, tanto mais que este é relativamente mais barato que outras propostas que correm no Nacional.

Para mim, a grande vantagem do Porsche de Fontes é que é conduzido por um piloto que sabe extrair dele o necessário aproveitamento para vencer, mas continuo a acreditar que noutras provas de asfalto não seja assim tão competitivo, como aliás no vidreiro fico demonstrado em certos momentos.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

 

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