WRC

Soltas Rali do México

vw-20130301-2054Uma das caraterísticas do Rali do México é o facto dos troços serem realizados perto dos 3.000 metros de altitude. Para Donato Wichelhaus, Chefe de Desenvolvimento de Motores da Volkswagen Motorsport, o motor do Polo WRC “vai perder nas secções de maior altitude cerca de 25 a 30% de performance. Outro grande problema é que a menor pressão do ar e o menor teor de oxigénio fazem com que o turbo atinja mais rotações, colocando em causa a sua fiabilidade”. Para contrariar esse facto a VW fez inúmeros testes de altitude, desenvolvendo um novo mapa electrónica só para este rali. “A chave é limitar a perda de desempenho do motor sem comprometer a estabilidade do turbocompressor”, disse o mesmo responsável.

Mas se a altitude é importante para as máquinas, também o será para os pilotos. Por exemplo, Jari Matti Latvala afirma que viajou 15 dias antes do início do rali para a California, de modo a adaptar-se à diferença horária e às condições que irá encontrar na prova.

Não menos importante no México, que é um rali de terra, é a ordem de partida. Por isso, Mads Ostberg, tal como os restantes pilotos das equipas oficiais, comenta que “temos que entrar muitos rápidos logo na qualificação, para depois escolhermos uma boa posição de partida. Não nos podemos esquecer que neste rali o carro comporta-se e reage de maneira bem diferente face aos outros ralis de terra e isso torna esta prova mais exigente”.

Sebastien Ogier, líder do WRC, tem boas razões para gostar do rali do México. Foi lá que se estreou em 2008 em provas do Mundial de Ralis, obtendo também a primeira vitória, neste caso no JWRC.

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