Adruzilo Lopes teve um regresso notável ao CPR. Aos 50 anos o veterano e talentoso piloto, andou todo o dia com os mesmos pneus no Impreza passando incólume às imensas dificuldades provocadas pela chuva. Não fosse a atribuição do mesmo tempo (numa decisão de acordo com os regulamentos) feito por Ivo Nogueira (que ia com problemas no seu Subaru) na especial que teve de ser anulada por via do despiste de Pedro Meireles, Lopes bem poderia ter lutado pela vitória, tanto mais que retirou quase um minuto a esse tempo na passagem seguinte que fez pelo mesmo troço!!!
Estamos numa fase em que alguns pilotos pesam a sua temporada desportiva rali a rali. O próprio Adruzilo Lopes não sabe ainda se irá estar presente em mais alguma prova do CPR. “Também eu gostava de saber se poderei estar na próxima prova”, dizia o ex-campeão nacional. Já Carlos Oliveira também não sabe se irá levar o Porsche às próximas provas. “Com este tipo de promoção das provas em Portugal, e com a vida profissional preenchida que tenho, não sei se irei estar presente nas próximas provas”, disse o Carlos Oliveira.
Se João Barros fez o melhor tempo à geral no CPR na quarta especial do rali ao volante do seu Renault Clio S1600, o que dizer do tempo absoluto feito por Diogo Salvi. Nessa mesma especial, que marcava o início de prova para os concorrentes do Open, Salvi foi ainda mais rápido em termos absolutos, registando nessa especial o melhor tempo. Pena o motor do Lancer Evo VIII ter cedido quando a sua vantagem na liderança do Open já era de quase um minuto.
A equipa Monteiros Competições tem que ir à bruxa rapidamente. Mais uma vez um carro assistido pela equipa não termina uma prova porque os pernos que apertam as rodas partiram. Depois de Diogo Gago nos Açores, foi agora a vez de Paulo Moreira (Opel Corsa) também desistir nesta prova por esse mesmo motivo.
