Opinião: Pensem um pouco nos mais pequenos!!!
Ainda a época vai a meio (de estreia a andar num campeonato a “sério” – isto do a sério é questionável, mais vale dizer caro) e já se podem tirar algumas conclusões.
Esta paixão pelos ralis é algo que não se consegue explicar. Nada racional explica o tempo e dinheiro despendido nisto. Deixa-se tudo para trás para ter um “charuto” (forma carinhosa de tratar o meu 205) pronto para queimar gasolina.
Ora, tudo isto, e depois de um Rali de Castelo Branco (OPEN + CRRC) em que se paga quase 300€ de inscrição e se anda quase 100 km cronometrados e com alguma cobertura mediática, chega-se ao Vidreiro (CPR+OPEN+CRRC), com um pouco mais na inscrição e anda-se… 30km.
Para além de se andar pouco, ralis onde entrem o CPR, não se ouve falar em mais ninguém. Se pouco falam no OPEN, o CRRC não existe. O orçamento para fazer um CRRC merecia um pouco mais de visibilidade e respeito. Talvez por isso no Vidreiro, inscritos só no CRRC.. éramos 3. Daí, agora, concordar com as vozes contra a junção CPR+OPEN.
E depois olha-se para troféus como o TRRC ou InterMunicipios com ralis com mais de 50 carros.. porque será?
Espero que o sangue novo que entre para a FPAK não pense só no pelotão da frente. Há mais carros para além do n.º 20 de porta.
Em relação a resultados, os possíveis para época de estreia, com um carro “low-cost”, pouco desenvolvido.
Falta o rali de Aguiar da Beira (fora campeonato, em que vou andar mais que no Vidreiro e vou pagar bem menos.) e para finalizar Rali de Mortágua.
Uma coisa é certa.. nestes moldes o Regional é para esquecer.
Deixo uma palavra de agradecimento a todas as pessoas que tornaram este sonho possível, que me ajudaram de uma maneira ou de outra e aos meus patrocinadores, IH Viseu, Cutipol, Laranja, Laboratórios Biocol, Drenafast, Bar Montanha, Autolages, Mel do Caramulo, Pastelaria Giesta Dourada, Pinto Seguros, Museu do Caramulo, 4/4.
Forte Abraço a todos.
Pedro Duarte



