Bernardo Sousa lidera destacado o Campeonato de Portugal de Ralis, com três vitórias nas três provas disputadas até ao momento. Apesar disso, viu a sua vida mais complicada fora dos troços do que dentro, quando teve que recorrer a um S2000 convencional quando a sua apostar era um RRC. Mesmo assim continua a vencer e a convencer.
Qual o balanço da temporada neste fase, tendo em conta que lideras destacado o CPR?
Para já o balanço é positivo, só não é muito positivo porque perdi a vitória nos Açores.
Tens revelado grande confiança e segurança prova a prova. Sentes que, com carros semelhantes e em condições normais, dificilmente alguém te consegue bater neste momento?
Sei o que guio, e sei que me posso bater com os melhores pilotos do mundial de ralis como aconteceu quando andava no mundial, como tal isso reflete-se obviamente no nacional de ralis em que em três provas vencemos três. De maneira alguma quero dizer que sou imbatível, mas de facto este ano para já assim o tenho sido.
Como analisas o ambiente que se vive entre pilotos no CPR?
O ambiente que se vive é nojento, os pilotos e membros de equipas falam pela frente uma coisa e pelas costas têm atitudes totalmente diferentes, é pena porque os ralis sempre tiveram um ambiente de família e entreajuda. nem toda gente pode ser homem o suficiente para admitir e falar abertamente as suas opiniões ou atitudes pela frente.
Achas que as organizações têm estado ao nível dos investimentos que os pilotos fazem nos ralis?
Têm havido falhas que não deveriam acontecer, mas estamos a falar de seres humanos que também erram, apesar de que alguns erros têm parecido demasiado propositados. Enquanto não houver falhas de segurança ou que a mim dizem respeito ou me afetem não entrarei em conflitos porque não me dizem respeito. A cima de tudo que haja verdade desportiva, segurança e inovação no CPR.
