Breves

A RESPOSTA DA FPAK (I-DRIVE CUP)

A FPAK, dentro da sua estratégia delineada para recuperar a imagem da Velocidade no panorama do desporto automóvel nacional e após análise e identificação do problema, centrou-se essencialmente num ponto, o Público. Trazê-lo de volta as pistas permanentes, de onde tem estado arredado, tem sido a nossa principal preocupação, pois nas provas realizadas em circuitos de cidade e rampas, esse problema não se coloca.

Continuando ainda o mistério de sabermos quem veio primeiro, se foi o ovo ou a galinha, entendemos que o publico continua a ser um factor decisivo, pois é ele que desencadeia o ciclo que se segue: mais publico = mais retorno mediático (imprensa escrita e televisão) = mais apoios (patrocinadores) = maior envolvimento das marcas de automóveis = sucesso.

Qualquer evento desportivo, ou não, se não tiver um bom cartaz, dificilmente conseguirá aliciar e atrair publico e no caso especifico que nos toca, não é excepção, pois temos bons pilotos, bons clubes organizadores e bons carros, simplesmente a sua distribuição e organização não tem estado a ser a melhor.

Assim identificámos que numa primeira fase, ter grelhas mais compostas e numerosas seria o primeiro passo para a recuperação da Velocidade e essa tem sido a nossa preocupação,
envolvendo todos os interessados. É fácil constatar que neste momento a oferta é superior à
procura , disso não temos duvida e a vinda de uma nova competição monomarca não nos pareceu ser a melhor ideia, pois iria dispersar a já pouca procura existente, ou seja iríamos simplesmente assistir a transferências de pilotos de umas competições para outras.
A nova competição, organizada por uma empresa que no passado já deu provas de o saber fazer, trazia consigo uma marca de grande nome e tradição no desporto automóvel nacional e internacional, o que muito nos alegrou, mas ao mesmo tempo nos preocupou, pois num momento em que a maioria das marcas estão afastadas, há que ter o cuidado de criar as condições ideais para que regressem, mas mais importante, se mantenham, se não corremos todos o risco de dar um tiro no pé.

A possibilidade de entrada de mais uma competição para a Velocidade, qualquer que ela seja, vem seguramente originar uma dispersão de pilotos e não um aumento, e assim não iríamos ter as tais grelhas numerosas que tanta falta nos fazem.

Também, sempre a pensar em salvaguardar o investimento das marcas, entendemos que a uma competição monomarca deve ter o seu tempo próprio de modo a se rentabilizar.

Assim, foi única e exclusivamente baseado nestas premissas que tomámos a decisão de não autorizar, neste momento, a vinda de mais uma competição monomarca.

Esperamos ter sido suficientemente esclarecedores.
Obrigado,
A Direcção

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo