ACB Racing com forte formação no Ilha Azul
O Campeonato dos Açores de Ralis está de regresso e a ACB Racing apresenta-se no Faial no apoio a uma forte formação de pilotos. Paulo Nóbrega, a correr “em casa”, Bruno Amaral a estrear-se em competição na presente temporada e Henrique Moniz, o campeão e líder das duas rodas motrizes regionais vão estar no Ilha Azul, cada um com os seus objetivos específicos mas todos com grande determinação no “ataque” à 3ª prova do campeonato.
Paulo Nóbrega em duas frentes
Para Paulo Nóbrega o Rali Ilha Azul é sempre um dos momentos altos do ano. Navegado como habitualmente por Miguel Ângelo o piloto faialense procurará o melhor resultado possível com o seu Mitsubishi Lancer EVO VI, apesar de estar consciente que as dificuldades serão de monta ou não estivéssemos em presença da melhor lista de inscritos do CAR até ao presente momento. Mas porque o Rali Ilha Azul também pontua para a Taça de Ralis do Canal “Além Mar” as opções do piloto terão que ser duplamente ponderadas. “A ideia é andar na classificação geral o mais à frente que conseguirmos mas sempre com atenção ao que for acontecendo no que diz respeito à Taça do Canal e, se necessário, adaptar a nossa postura em prova às contingências do rali”, concretiza Paulo Nóbrega.
Bruno Amaral escolhe os VSH
Depois de uma participação no SATA Rallye Açores, onde colaborou com a organização nas funções de carro 0, o Rali Ilha Azul marca o regresso oficial de Bruno Amaral à competição com Fernando Braga a substituir Rui Medeiros, o navegador inicialmente previsto. Com o Mitsubishi Lancer EVO VIII a perder a homologação no final de 2012, os regulamentos prevêm que pelo período de 4 anos os pilotos possam escolher se querem inscrever os seus carros na competição de homologados ou na dos VSH. Bruno Amaral optou pelos VSH e explica porquê: “A minha decisão passa por estar numa categoria onde seja possível lutar por vitórias. Como qualquer desportista estou interessado em competir, mas também em ganhar e não vejo que isso pudesse acontecer nos homologados, uma vez que à partida se sabe sempre quem será o primeiro. Também não tenho feitio para estar à espera dos azares dos outros e por isso a minha decisão só podia ser esta. Claro que quero estar o mais à frente possível na classificação geral até porque o campeonato é Open mas vou estar centrado na Classe VSH que é o meu objetivo.”
Henrique Moniz mantém promessa de espetáculo
Henrique Moniz e Jorge Diniz vêm de uma vitória no Rali Sical onde foram os melhores das duas rodas motrizes e do Grupo A, conseguindo ainda um pódio à geral. Na terra o Citroen C2 R2 Max apresenta, naturalmente, maiores limitações mas o piloto promete “manter a postura” e andar o melhor que sabe para tentar minimizar a menor competitividade do carro nesta superfície. A preparação do Ilha Azul passou por um teste em competição no Rali Sprint da Povoação. “O objectivo do teste que efectuámos foi atingido e estamos muito satisfeitos com o comportamento do carro”, afirma o jovem micaelense que conclui: “Agora iremos para o Faial para andar depressa e dar muito espectáculo ao público presente!”
Mau serviço nos transportes marítimos obriga ACB a despesa extra
Ter toda a operação planificada e acordada com as empresas de transportes marítimos e à última da hora ver que não havia condições para que a Atlânticoline transportasse o camião e a carrinha de teto alto de assistência cujas reservas estavam feitas de antemão é no mínimo frustrante mas foi isso que aconteceu, provocando graves prejuízos à estrutura da ACB Racing. “À hora marcada para o embarque das viaturas na Praia da Vitória descobrimos que duas das nossas viaturas não poderiam entrar pela rampa lateral do navio que não tem condições para isso”, conta António Castelo Branco. “Ainda tentámos pedir que o navio acostasse ao cais de forma a que o camião e a carrinha pudessem entrar pela rampa da popa mas isso não foi feito. Como resultado, e apesar de termos previamente feito a marcação e pago o valor do transporte, acabámos por ficar com os veículos na Terceira”.
Apesar de a situação ter sido provocada por terceiros, a ACB Racing não poderia deixar que os seus pilotos ficassem penalizados sem que antes tentasse, por todas as vias, resolver o problema. “A solução possível foi fazer o transporte do camião por outra transportadora e fazer transportar outra viatura não prevista o que, para além de ter feito disparar as despesas para cerca de 5 vezes o inicialmente previsto, ainda fez com que o camião de assistência só vá chegar à Horta na noite de 6ª feira”, queixa-se António Castelo Branco que se diz irritado por constatar que grandes empresas do tecido económico regional não têm o mesmo padrão de qualidade e profissionalismo que a ACB Racing aplica nos serviços que presta aos seus clientes.
