Editorial (27/04/2014)
Agora que a FPAK já tem um órgão de comunicação oficial onde responde a tudo o que vai sendo publicado e dito nos outros de comunicação social, espanta-me saber que a mesma fique surpreendida com o resultado de algumas medidas que tomou.
Já disse e volto a reafirmar que sou (e sempre fui) a favor dos ralis sprint (muito apoiem o Regional de Alenquer). São uma fórmula excelente para ir buscar às garagens aqueles carros que estão parados. São também uma forma de competir em ralis a baixo custo.
São também no meu entender o substituto natural dos regionais de ralis que tínhamos bem definidos até 2013. Agora, em 2014, não temos regionais mas sim três maus “open”, os ralis sprint proliferam, e fazem concorrência em si de uma forma descontrolada. Todos perdem nesta altura!
O excesso de provas com pouco ou nenhum interesse desportivo proliferam, e em vez de se tentar nível os ralis por cima em termos desportivos, está precisamente a nivelar-se por baixo.
Os sprint estão a arrastar pilotos dos campeonatos principais para aqueles, quando o objetivo destas competições sprint era chamar mais pilotos e mais carros para os ralis… nomeadamente aquele que estavam parados.
Em Portugal a opção é claramente ter muitos ralis com poucos inscritos em vez de poucos ralis com muitos inscritos. Para mim a opção deveria caminhar para menos ralis.
Uma última nota para o Challenge Citroen Saxo que se iniciou esta fim-de-semana no Rali Sical. São iniciativas como esta que se devem aplaudir e que a FPAK deveria apoiar (mesmo financeiramente) e fomentar para que outras se pudessem desenvolver noutras regiões do país.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem