EDITORIAL(12/04/2015)
Foi excelente o Rali Cidade de Guimarães. Do ponto de vista desportivo foi uma prova muito bem disputada, sempre com muita emoção nas diferentes competições.
Foi uma prova que estruturalmente também esteve muito bem montada. Sem incidentes de maior, a prova com este esquema de troços teve ritmo e acabou por se passar um dia a ver carros de rali nos troços, que é isso que os verdadeiros adeptos gostam e querem. Quem se deslocou a Guimarães para ver o rali na estrada não saiu defraudado certamente.
Outras organizações deveriam olhar como este exemplo do que deve ser uma estrutura de troços num rali do Campeonato Nacional.
Porém, duas situações merecem reparo no meu entender, sendo que uma delas até foi explicada pelo próprio Ricardo Moura. Entre o 2º e o 12º troço, houve apenas um parque de assistência de 30 minutos, o que não permitiu efetuar grandes acertos nos carros ao longo da prova.
Por outro lado, excetuando esses 30 minutos de assistência, as estruturas que apoiam os carros dos pilotos nada mais tiveram para fazer, até porque no final do rali também não houve qualquer parque de assistência. Um dos momentos de celebração dos vencedores é junto das assistências no final do rali, momento que em Guimarães foi esquecido.
Muitos foram os que se dirigiram dos troços para as assistências no final do rali e depararam com um cenário em que praticamente todas as estruturas estavam com tudo arrumado esperando só pelos carros para ir embora. Mesmo assim, a festa final do rali, foi bastante digna e concorrida.
Continuo, contudo, a afirmar da importância de todas as estruturas da prova se concentrarem num único local. Parque fechado, parque de assistência, verificações técnicas, pódio, secretariado, sala de imprensa, entre outras, são locais de um rali que devem estar próximos entre si se possível, para bem de todos os intervenientes.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem