O que esperar da edição 2013 do Rali de Portugal?
Digamos que a poucas horas do início do rali, o que a maioria dos pilotos (dos que vão lutar pelos primeiros lugares) mais temem é o estado do tempo. Se chover, dizem que será uma imensa lotaria, pois os troços tornam-se muito escorregadios e, por isso, propensos ao erro.
Porém, pelas previsões meteorológicas (www.ipma.pt), os pilotos não devem temer esse cenário, pelo que a Qualifying Stage (quando muito será esta especial disputada com alguma chuva) assume primordial importância, pois é ela que vai definir a ordem de partida para o primeiro dia. Os mais rápidos na Qualifying Stage por certo que não quererão ser os primeiros na estrada na 1ª Etapa e isso será importante para a discussão dos primeiros lugares neste rali. Por isso, se alguém falhar na Qualifying Stage e tiver que ser dos primeiros na estrada no dia seguinte, será muito penalizado por isso.
Outro factor importante é a gestão dos pneus no primeiro dia. É um dia muito longo, que os pilotos não gostam, pois exige uma deslocação a Lisboa para fazer 3 Km de troço. Ao todo serão quase 750 Kms (troços e ligações) sem assistência e só com os pneus que estão no carro (mais os que estão dentro do carro). Muita coisa se pode decidir neste dia!!!
Outro ponto chave é o derradeiro dia. A dupla passagem pelos 52 Kms de Almodôvar, a segunda delas como Power Stage, fazem pensar que este rali poderá ser mesmo decidido no derradeiro troço, como aliás, afirmam vários dos pilotos que irão lutar pelos primeiros lugares.
Tirando os furos e os problemas mecânicos, sem esquecer os excessos de alguns pilotos, existem sem dúvida condições para este ser um dos mais interessantes “Ralis de Portugal” dos últimos anos, até porque a lista de inscritos é qualitativamente boa, existem diversas competições dentro do mesmo rali e muitos pilotos a querem mostrar o seu valor.
Certamente que vai ser um grande espectáculo nos troços… a não perder!!!
