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Soltas Sata Rali dos Açores 2013 – 3

soltassata313Robert Kubica, para o bem ou para o mal tornou-se a figura fulcral deste Sata Rali Açores. O polaco ameaçou por duas vezes não se fazer aos troços. A primeira aconteceu na escolha da ordem de partida, quando havia 10 pilotos para 11 lugares, obrigando (após decisão do colégio de comissários) a nova cerimónia de escolha. A segunda foi no final do primeiro dia, quando ameaçou não correr no dia seguinte caso não pudesse reconhecer os troços que, devido ao nevoeiro, não tinha chegado a reconhecer em condições. Apesar de mal visto por outros pilotos inicialmente, o certo é muito outros pilotos vieram a beneficiar destas atitudes do polaco.

A equipa do alemão Mark Wallenwein foi obrigada a horas extras no parque de assistências após um espetacular despiste no troço da Coroa da Mata. Para colocar o Skoda em ordem, mecânicos de outras equipas deram também uma mão para dar nova vida ao Fabia, levando o piloto a considerar que este é o verdadeiro espírito dos ralis.

Também na equipa Citroen houve grande azáfama para colocar o DS3 RRC de Kubica em ordem para prosseguir. O duplo capotanço de Kubica deixou macas profundas no seu carro, mas como o roll-bar não foi afectado o piloto pôde continuar em prova.

Absolutamente incompreensível foi a atitude do delegado técnico da FIA perante o impedimento de participação que impôs à dupla Ruben Rodrigues / Estevão Rodrigues. Depois de verificado e aprovado nas verificações, este delegado da FIA não permitiu que o carro, neste caso um Lancer Evo IX, participasse no rali, alegando desconhecer o código do chassis. Já com o rali a decorrer veio-se a reconhecer que o carro poderia ter participado e que não havia nenhuma irregularidade, o que aumentou a frustração da dupla açoriana que andou 8 meses a preparar esta participação. Curioso é que este mesmo Lancer já participou em dois Sata Açores, numa prova do WRC e noutra no IRC!!!

Vitaliy Pushkar, líder do grupo N no primeiro dia, não ganhou para o susto. Depois de uma saída de estrada, que não afectou em nada o seu Mitsubishi, o piloto tentou regressar à estrada embora pretendeu fazê-lo não pelo local em que saiu. O resultado foi catastrófico quando o Lancer caiu numa ravina com 5 metros ficando com a frente no chão e a traseira no ar.

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