A responsabilidade de Bruno Magalhães
A edição 2014 do Rali Vinho Madeira tem tudo para ser uma das mais interessantes e disputadas da história recente desta prova.
Se é verdade que não existem pilotos estrangeiros, também é verdade que não faltam equipas estrangeiras nesta prova… mas com pilotos portugueses, que em nada ficam atrás da média de pilotos estrangeiros que têm vindo a esta prova nos últimos anos.
Bruno Magalhães é talvez o piloto a bater nesta prova, mesmo estreando um novo carro (Peugeot 208 T16), basta ver as suas prestações dos últimos anos em que ganhou ou lutou sempre pela vitória. Este ano não é exceção e o próprio já assumiu que será um barómetro nesta prova.
Num plano semelhante ao de Bruno Magalhães, estará Bernardo Sousa (que também se estreia ao volante de um Fiesta R5) mas que jogará o seu estatuto de mundialista nesta prova, bem como o seu ritmo competitivo que está claramente acima do da concorrência. Por isso, vencer terá que estar nos seus planos, evitando ser batido pela concorrência do Europeu e no Nacional.
Ricardo Moura também tem estatuto a defender. Ser tri-campeão nacional é um estatuto que o açoriano não quererá abdicar nesta prova, tendo carro e ritmo competitivo para lutar pela vitória, tanto mais que a luta pelo “tetra” nacional está praticamente perdida.
Do lado dos Porsche, José Pedro Fontes e Alexandre Camacho são obviamente candidatos aos primeiros lugares, até porque a maioria dos troços são favoráveis à potência dos carros que ambos tripulam.
Num segundo patamar de competitividade aparece Miguel Campos. Lutar pela vitória não é fácil para quem tem tão pouco ritmo competitivo nos ralis, e ainda por cima irá tripular um carro que desconhece em absoluto, como é o caso do Peugeot 208 T16.
Certo é que existem condimentos, quer dentro, quer fora da competição para apimentar esta edição do Rali Vinho Madeira, que será por certo muito interessante de seguir.