
Depois de conhecida a passagem do Rali Cinco Cidades do Norte de Portugal (Ex-Serras de Fafe) para outubro de 2026, disputado como empre m terra, espera-se uma pequena revolução no calendário do Campeonato de Portugal de Ralis do próximo ano. Fale-se consistentemente que o Rallye Vidreiro poderá ser a prova de abertura em 2026, que o Rally de Lisboa subirá ao CPR e agora a incógnita é saber qual a prova que poderá estar mesmo de saída. Tirando o Rally de Portugal, Rally da Madeira e o Rally Terras d´Aboboreira, que se deverão manter no CPR, resta saber o que poderá acontecer a uma das restantes provas.
Apesar de o Rallye Vidreiro ter ido ao centro de Pombal, diversos foram os pilotos a tecer críticas, não ao desenho do traçado, mas sim ao facto de não terem tido as condições ideais para reconhecerem o percurso, o que levou a alguns erros de percurso dos pilotos, com a maior perda a ser a de Armindo Araújo. José Pedro Fontes aludiu ao facto de que esta Super-Especial devia ser uma City-Stage, pois o objetivo era dar espetáculo o que nem sempre acontece quando os pilotos são obrigados a disputar uma super-especial.
Diga-se de passagem que o Rallye Vidreiro fez um forte investimento em comunicação e em dar visibilidade à sua prova e a toda a sua envolvente. A verdade é que os diversos momentos do rali foram muito bem divulgados através das diversas plataformas digitais associadas ao rali, com destaque para as transmissões televisivas em direto (inclusivamente na Bola TV).
No parque de partida, junto ao Mosteiro de Alcobaça (um excelente cenário), a organização providenciou algumas pequenas mordomias para os pilotos e para todos os credenciados da prova. Doçaria regional, águas, café e fruta à descrição estavam ao dispor, para além de um conjunto de espreguiçadeiras que permitiram, sobretudo aos pilotos, alguns momentos de descanso e convívio.